terça-feira, 22 de abril de 2008

Uma longa jornada

Enfim retornei.

Alguns de vocês já terão notado minha ausência da instituição de ensino hoje. Isso se deve ao fato de que ontem cheguei à minha residência em um horário por demais tardio, que, acrescido do tempo necessário à realização da manutenção de minhas atividades vitais (i.e. banho, jantar, etc.) deixava um tempo demasiado curto para o repouso. Isso me levou a desistir de comparecer ao liceu, uma vez que o sono me faria ter um aproveitamento próximo de zero.

Agora relatarei a cadeia de eventos que me levou a estar aqui, neste momento, escrevendo. É incrível a quantidade de ***** que pode acontecer em um único dia (ainda maior se levadas em conta as diversas catástrofes que pontuaram o feriado).

Saímos às dezessete horas. É importante ressaltar que eu estava descalço, uma vez que havia molhado meu único par de calçados ao pilotar uma bicicleta à beira-mar (não possuo chinelos de dedo pois repudia-me o seu uso). Na estrada, deparamo-nos quase que instantaneamente com um congestionamento massivo (afinal, porque aquelas malditas pessoas não foram embora antes? Será que elas estavam gostando da combinação praia+chuva?). Até aí, tudo bem; poupá-los-ei do relato das horas a fio passadas dentro de um automóvel cheio. A situação começou a se agravar quando uma das integrantes de nosso séquito (não se preocupe, Lu, não vou citar nomes) foi contactada por sua mãe, sendo informada de que esta não a buscaria na residência de nosso anfitrião quando da chegada à São Paulo. Após debater-se as possíveis soluções para esse empecilho, ficou definido que levaríamos o elemento em questão ao seu lar antes de prosseguirmos para o nosso destino final; afinal, a mãe de nosso anfitrião, munida da chave do apartamento, havia ficado presa na estrada, esperando a passagem do trem cuja ferrovia atravessava a via automobilística.

Ora, não ia ser tão demorado, afinal. Nós só íamos dar um pulo no Morumbi e voltar (e afinal, o que é meia cidade a percorrer, não é mesmo?). Ao embrenharmo-nos por escuras vielas, no entanto, nós, que estávamos repletos de necessidades fisiológicas aguardando a saída, descobrimos que não era bem no Morumbi o nosso destino, mas sim em um bairro remoto na divisa com Taboão da Serra.

Suprimirei deste relato pensamentos raivosos. Basta dizer que ao chegar e estacionar, reparamos que a chave não saía do contato; ao tentar dar nova partida, verificamos que havia ocorrido algum tipo de pane elétrica, e o carro recusava-se a sair do lugar.

Neste momento não aguentei, e, enquanto a seguradora era contactada, fui, descalço, ao banheiro da garagem do prédio, esforçando-me para esquecer a imundície do chão que meus pés tocavam enquanto eu me aliviava.

Quando tudo parecia perdido, o carro resolveu funcionar; enfim pudemos dar o pé daquele local longínquo, e ao cabo de outra hora (que incluiu uma parada na Vila Nova Conceição, onde fui buscado por meu responsável), estava em meu lar, cansado e frustrado. Praticamente sete horas de viagem, em suma.

Não consegui encontrar uma conclusão apropriada. Acredito, porém, que algumas coisas são melhores se deixadas inconclusas.

11 comentários:

Anônimo disse...

Descansou direitinho?

Reggio Tartufo disse...

Algumas considerações:

1 - você é uma bicha.
2 - quer saber pq?
3 - pq n tinha pq n ir à aula
4 - esse relato não foi lá muito humorístico.
5 - amigão polvo quer postar seu poema, que muito me agradou, está permitida a postagem?
6 - acho que é só.

Salpicão Mesquinho disse...

1 - Listas
2 - não
3 - estão
4 - com
5 - nada.
6 - Nem tudo na vida é humorístico

Anônimo disse...

Lavou os pés antes de dormir?

Anônimo disse...

hahahaha
o Tchubas chamou o João de bicha!
vão chover canivetes hoje.

Anônimo disse...

caí de bicicleta, meu....

Anônimo disse...

Esse blog num ta com nada

Temos todos de comentar no blog NO ONE, de Reggio Tartufo...
Esse sim é um blog movimentado e divertido...

Anônimo disse...

o blog no one, de Reggio tartufo, está tão badalado que tem até visita e comentários de gringos!!!! hauhauhauahauha

omg disse...

devo dizer, queridos gêneros alimentícios (apesar deu não ter completa certeza do que vem a ser um salpicão — imagino que seja algo que vai na salada ou no macarrão) que gostei bastante do que li. apesar de atrasada, prometo tentar redimir-me com afinco nas comentagens.

1. um beijo pra cada.
2. um abraço pra cada.
3. só pra não perder o costume.

— Giu

Reggio Tartufo disse...

Menas de 24h sem visitar esse blog e um monte de gente bacana entrou, comentou.

Fico feliz.

(tá, talvez listas não estejam com nada mesmo)

ps: frbnzkdh

Salpicão Mesquinho disse...

Salpicão = salada de frango medieval tradicional

p.s.: pzexlvmz