domingo, 11 de agosto de 2019

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O dilema da Confraria

A todos que porventura ainda checarem este blog:

Tentarei não me alongar.

Já faz quatro meses desde o último post. Os motivos são basicamente dois: em primeiro lugar, admito que dá uma certa preguiça postar regularmente; até porque as musas da inspiração nem sempre são assíduas. Mas existe também o problema da falta de motivação: quase ninguém comenta, o que me demonstra que quase ninguém lê, e portanto me parece desprovido de sentido continuar publicando textos para lançar ao vazio (até porque a única vantagem de publicar aqui é o feedback - sem isso, pra quê postar?).

Eu gostaria de ouvir a opinião dos leitores, se é que ainda existe algum. O problema é a falta de interesse? A falta de tempo pra ler regularmente? A falta de paciência pra ler textos longos no computador?

Me parece óbvio que não é possível levar adiante o blog no atual formato. Talvez fosse necessário repensar o quê se publica aqui: talvez fazer algo mais "dinâmico", com textos curtos, observações sobre o dia-a-dia, vídeos do youtube, curiosidades, sei lá. Ou então fazer algum tipo de campanha para atrair mais leitores: alguém acha que isso funcionaria?

Gostaria de pedir para que todos que vierem a ler este post escrevam um comentário - nem que seja um "oi" em anônimo - para eu poder ter uma idéia de quantos ainda lêem o blog.

Abraços,

Salpicão

terça-feira, 12 de maio de 2009

Manifesto pelo fim da família

Todos vocês já devem ter percebido que em nossa(s) antiga(s) escola(s) existiam pessoas que eram, com o perdão da palavra, escrotas, pra não dizer coisas piores. Infelizmente, o mesmo padrão se repete em todas as esferas sociais dessa esfera absoluta chamada mundo. Por que será?

Não, meus amigos, o Bola não acordou um belo dia e pensou "Ei, é legal ser babaca!". O "malandrex way of life" é resultado do jeito como essas pessoas foram criadas na infância - mimos, falta de atenção e de imposição de limites por parte dos pais, ausência de incentivo à leitura, entre outros, são coisas que contribuem para criar um adolescente e um adulto que apresentem comportamentos danosos em relação a certos setores da sociedade. Óbvio que eles também têm responsabilidade por suas ações, mas a estrutura do que eles são foi assentada na época de aprendizado da tenra infância; eles apenas expandiram (alguns com enorme sucesso, digamos) as estruturas mentais que já possuiam.

Qual o motivo disso? A lógica educacional inerente ao atual modelo de família nuclear (vulgo: Papi+Mamis+X Filhos). No mundo capitalista, em que todas as relações se definem pela posse, os filhos tornam-se mais uma das posses dos pais (mesmo que estes não o admitam, pelo menos conscientemente). Todo pai quer que o filho seja o MAIS inteligente, MAIS bonito, MAIS popular, MAIS querido, MELHOR atleta... enfim, que aquele proto-humano que eles mesmos criaram cresça e torne-se um vencedor. Sim, porque hoje em dia todo mundo aspira a vencer; mas o que todos parecem ignorar é que, para alguém vencer, alguém tem que perder... no extremo desse cenário, estão os pais que não se preocupam em dar a seus filhos uma formação cultural e social sólida, apenas em dar total liberdade a ele ("Porque o MEU filho merece; ele pode fazer o que quiser") e uma educação baseada no princípio de adaptação aos medíocres valores ideológicos da época para garantir destaque social - a tal da "vitória".

Já as perdas se dão em diferentes níveis da atuação social; no que se refere à linha de raciocínio estabelecida no primeiro parágrafo, quem perde são os que têm que suportar os Nahas da vida. Num âmbito mais generalizado, perdem aqueles que são forçados a viver em um mundo calcado no princípio da individualidade e da vitória pessoal. Sem contar que existem aqueles que nem chegam a ter uma chance de lutar na tal batalha pela vitória: só os filhos de famílias abastadas têm a chance de continuar no topo.

E onde está a raiz desse mal? Na tal da "família nuclear" (ou "família burguesa", como dirão os mais tendenciosos); enquanto os pais continuarem achando que o trabalho de educador e o de técnico esportivo são essencialmente o mesmo, o mundo continuará essa bagunça.

Qual a solução? Eu poderia tentar enumerar algumas medidas mais concretas, passíveis de implementação no mundo atual, mas é muito mais divertido (literariamente falando) elaborar uma sociedade utópica. Imaginem o seguinte cenário:

As crianças, ao nascer, não chegam a conhecer seus pais biológicos. São imediatamente levadas para berçários coletivos (conforme crescem, vão sendo transferidas para alojamentos coletivos separados por faixas etárias, onde passam a dispor de um grau crescente de independência), sustentados pelo governo. Sempre que possível, os adultos dedicam-se a cuidar das crianças, sem distinção entre elas; como os adultos não têm a noção de posse sobre as crianças (não existe "o MEU filho!" e "o filho dos outros..."), todas as crianças recebem doses iguais de amor e carinho (os adultos agiriam com a ética de um professor, que dá um tratamento supostamente igualitário a toda a classe, ajudando a todos na medida do possível). O governo encarrega-se de prover todas elas com uma educação igualitária e de qualidade; desse modo, as crianças são salvas da educação mesquinha e individualista proporcionada por algumas das famílias atuais. Além disso, podemos concluir que, mesmo que nessa sociedade exista desigualdade econômica, este não seria um mal crônico, como atualmente - afinal, a cada geração, as coisas recomeçam do zero: uma criança gerada por um casal pobre é tratada da mesma forma que a criança gerada por um casal rico. Por isso, todos têm chances iguais, e as diferenças de renda ocorreriam baseadas muito mais no esforço pessoal do que na predestinação.

A interação social também seria muito mais intensa nessa sociedade; afinal, não existem "filhos únicos", as crianças convivem o tempo todo com centenas de outras de sua faixa etária, além de receberem afeto de todos os adultos. Nesse mundo, haveria reduções drásticas nas taxas de ocorrência de psicoses, timidez, suicídio, entre outros males de raiz psicológica.

Talvez alguns rebatam essas propostas dizendo "Eu nunca aceitaria isso, porque é um absurdo que me levem meu filho de mim logo que ele nasce; eu gostaria de ter o prazer de criá-lo". O que essa pessoa não vê, talvez, é que nessa sociedade todas as crianças seriam seu filho; você não seria mais obrigado a direcionar todo o seu amor a uma única criança só porque ela carrega os seus genes. Ao ajudar na educação das crianças, cada pessoa experimentaria o prazer de criar um filho, só que infinitamente multiplicado, já que estaria ajudando a causar um impacto em uma porção muito maior do mundo.

Bem, enfim... chega de divagações por hoje.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

CCA223: Fundamentos da Literatura Japonesa I

Ao contrário do que muitos pensam, os kanji (ideogramas japoneses) não foram criados pelo povo do Japão. Tais símbolos são elementos da natureza: cada folha de cerejeira contém um ideograma. O que os japoneses fizeram foi simplesmente copiar e aprender a interpretar estas combinações naturais de traços e linhas.

Quando o vento sopra e balança a copa das árvores, as folhas que se desprendem dos ramos rodopiam pelo ar e pousam na superfície cristalina dos rios e lagos. Lá, os vários ideogramas se juntam ao acaso, soletrando idéias, poemas, narrativas; aqueles que sabem ler reunem-se nas margens dos lagos e lá vislumbram canções épicas e histórias de tempos passados, além de supostas profecias e presságios. Na literatura japonesa, não há a concepção de autoria; não há escritores, apenas escribas - homens que se dedicam a copiar os versos compostos pelo flutuar das folhas de cerejeira.

Esta é uma escrita fluida e efêmera; com o balanço das águas, as pétalas se recombinam infinitamente, gerando um número também infinito de escrituras; com sua dinâmica caótica e imprevisível, a água é reverenciada pelos japoneses como o maior contador de histórias do mundo.

O título é uma referência ao modo como as matérias da USP são nomeadas

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Da confecção de ovos de chocolate

Como já dizia o nosso querido Reinaldão, toda força tem uma reação de igual intensidade e sentido contrário. Aparentemente, tal lei não aplica-se somente aos domínios de Newton, e pode também ser observada no campo de interesse de Marx e Durkheim (vulgo "a sociedade").

Sim, meus amigos; pois quanto mais nossa sociedade se torna industrializada e de massa, mais surge a tendência do "faça você mesmo" - uma aparente escapatória para a economia de consumo de massa. Porque quem é consciente, alternativo, descolado, diferente, não compra os produtos industrializados que todo mundo tem; não, essa pessoa precisa ser única. Então, para se diferenciar, para não se inserir no mercado de massa e desalmado, ela se sente impelida a fabricar os produtos ela mesma - dar o seu toque pessoal, criar um produto único e diferenciado, avesso à produção em série.

Cada época exige algo diferente de suas humildes habilidades de artesão - no aniversário dos seus amigos você procura fazer algo criativo e com um toque de humor, no Dia das Crianças você dá brinquedos educativos feitos em casa para seus sobrinhos, no Natal você se esforça para ter uma idéia mirabolante para presentear aquela pessoa que sempre ganha o mesmo conjunto de presentes (uma gravata, um vidro de perfume e um livro qualquer que deu na Veja da semana passada)...

E na Páscoa... bem, na Páscoa você obviamente quer criar um ovo de chocolate artesanal, feito em casa, com carinho e amor, bem diferente do ovo das Meninas Superpoderosas que n+1 crianças vão ganhar nesta Páscoa e em todas as Páscoas. Para presentear aquela pessoa especial, você resolve fazer você mesmo um ovo.



E lá vai você na internet, essa verdadeira Biblioteca de Babel (ver conto homônimo do Borges), a fonte de todo o conhecimento do homem moderno. Você encontra aproximadamente dez milhões de receitas de ovos de páscoa caseiros, dando instruções conflituosas, fornecendo dicas bizarras (o chocolate deve ser trabalhado na temperatura de 28 graus celsius, o chocolate deve ser "suado" antes de ser embalado, as fôrmas de silicone são melhores, COMPRE VIAGRA PREÇOS ACESSÍVEIS CLIQUE AQUI, etc.), mostrando fotinhos que fazem com que o processo todo pareça muito fácil.

Você enfim escolhe uma das receitas. Próximo passo: encontrar a tal da fôrma. Dica: reserve mais algumas horinhas de pesquisa na internet pra conseguir achar um estabelecimento que venda fôrma de ovo de páscoa e não fique em Pirapora do Bom Jesus. E, é claro, quando você chegar lá, todas as fôrmas terão sido vendidas e a encomenda com as novas só chega amanhã.

Próximo passo: peregrinar pelo Largo da Batata até encontrar outra lojinha que venda o produto desejado. Quando você finalmente encontrar, as vendedoras vão tentar te empurrar uma dúzia de outros produtos afins: papel chumbo colorido pra embrulhar o ovo, papel celofane, fitas coloridas a 10 reais o metro, cestinhas de vime super fofuxas, chocolate para derreter, o livro Como Fazer um Ovo de Acordo com o Tao Interior, do Guru Swamawhiestheda...

Aí, quando você finalmente for fazer o tal do ovo, você vai perceber que não é tão fácil quanto as figuras fazem parecer. O chocolate derretido nunca fica tão cremoso e perfeito quanto o da foto; as camadas de chocolate não ficam homogêneas e lisinhas; é um suplício tirar o ovo da fôrma; e por aí vai, numa lista de desventuras culinárias que preenchem uma tarde inteira.

Mas enfim, depois de derreter o chocolate, aplicá-lo em camadas sobre a fôrma tomando o cuidado de esperar cada camada solidificar na geladeira antes de passar para a próxima, tirar o ovo da fôrma (deformando-o consideravelmente no processo), embalar em papel chumbo (e você percebe que a folha que você comprou não é suficiente para cobrir o ovo inteiro), juntar as duas metades ("Por que elas não encaixam? A fôrma era a mesma!") e lutar para embrulhá-las no celofane e fazer o lacinho sem que elas tornem a se separar, você finalmente tem o seu ovo caseiro, artesanal, único.

Artesanal mesmo? Sim, porque não foi você que fabricou a fôrma ou fez o chocolate; ambos são produtos industrializados que você comprou prontos. O mesmo pode ser dito do papel chumbo, do celofane, do lacinho, e dos N itens que você poderia ter comprado pra incrementar sua obra (rosas de glacê, chocolate branco pra fazer pequenos detalhes, cestinha de vime, cartão de coração, etc.) A sociedade do "faça você mesmo", então, revela-se como um mero apêndice da economia de massa: ao invés de comprar o produto industrializado pronto, você compra os componentes industrializados e os recombina. As tais pessoas super criativas e alternativex que fazem os próprios presentes continuam seguindo a lógica do mercado; apenas trilham um caminho alternativo, oferecido pelo próprio mercado.

Bom, enfim. O ovo ficou gostoso, pelo menos.

Ah! Uma boa Páscoa pra todos vocês, com ovos feitos em série ou não.

domingo, 22 de março de 2009

God is a Writer*

Jamal Malik está a uma pergunta de ganhar 20 milhões de rúpias. Como ele conseguiu?

a)Ele trapaceou

b)Ele é sortudo

c)Ele é um gênio

d)Estava escrito

~ "Quem quer ser um milionário?"


Existia um escritor; divergentes pontos de vista existem sobre seu trabalho. Alguns dizem que ele era louco; outros, que era megalômano; ou então idealista, genial, meticuloso, inovador, ousado... Alguns dizem que seu nome é Alá; outros, que é Jeová; ou mesmo Elohim, Brahma, Ahura Mazda... Deus, para os íntimos.


Não importa quem é ele (ou Ele), nem o que se acha sobre ele. O que aconteceu é o seguinte: em algum local obscuro (um palácio celeste, o centro da Terra, o segundo anterior ao Big Bang, um porão abandonado e cheio de ratos em Londres) que permanece secreto até hoje, ele escreveu freneticamente. Não se sabe quanto tempo durou este processo; podem ter sido milênios, alguns segundos, ou até mesmo um instante tão infinito quanto inexistente. O que se conhece é o resultado: uma obra imensuravelmente extensa, maior do que a de qualquer outro autor, vivo ou morto.


Alguns criticam esta obra; dizem que ela é desconexa, enfadonha, resumindo-se a relatar a vida de bilhões de personagens, a maioria das quais é completamente tediosa e sem brilho. Os personagens são confusos, nunca sabem o que querem, gastam seu tempo fazendo coisas inúteis... porém, no momento, não me proponho a fazer um juízo sobre estes escritos. O fato é pura e simplesmente este: o tal escritor dedicou-se a escrever meticulosamente toda a vida de um enorme número de pessoas, dispersas em um período de milhares de anos.


Isso não era suficiente, no entanto; porque Deus, além de escritor, era dramaturgo. Depois de produzir aquele enorme número de manuscritos, o próximo passo era adaptar a obra para o teatro. Não poupou esforços para tal: construiu um imenso palco esférico, diferente de tudo que já havia sido tentado no ramo das artes cênicas até então. Quando tudo estava pronto, teve início a grande peça: milhares de atores passaram a povoar o palco, e começaram a atuar.


A peça era um desafio à sanidade de qualquer espectador: havia diversos núcleos de ação, todos ocorrendo concomitantemente em cenários diversos. Os papéis dos diversos atores se entrecruzavam, de formas muitas vezes misteriosas e que só seriam compreendidas com o olhar distanciado de séculos mais tarde. Os próprios atores não tinha consciência de sua condição de meros veículos de um texto já escrito, e tropeçavam timidamente pelo palco; todos eles de alguma forma coadjuvantes, mas todos acreditando desempenhar o papel principal.


Com o tempo, alguns dos atores cansaram de simplesmente atuar, e tornaram-se críticos de teatro; ocupavam-se em analisar a peça, reclamar dela, criticá-la, dar suas opiniões quase sempre disparatadas e divergentes, e, acima de tudo, tentar compreender o enredo. Muitos tentaram em vão apreender aquele texto misterioso, aquele manuscrito que, ao mesmo tempo que era buscado, descrevia a busca; o Roteiro Divino era maior do que todos eles juntos, englobava e superava a cada um deles, mas isso não os impedia de almejar compilar uma reprodução de seu texto, a tentar depreender das ações que observavam as palavras que regulamentavam e descreviam e antecipavam aquelas ações.


O grande passo da evolução da percepção humana foi compreender a natureza escrítica (neologismo meu) das paisagens e ações que povoam o mundo; uma vocação comum une padres, filósofos, físicos, poetas e matemáticos: observar o mundo e tentar ler a escrita oculta que ali se encontra.


E enquanto isso, continuam todos eles representando um papel já escrito, um romance tortuoso e repleto de reviravoltas que encontra-se escondido em algum lugar misterioso, ditando o rumo das ações de cada homem...

Inspirado por JBCBC


* O título é uma homenagem à renomada música groove "God is a girl", que não pode deixar de estar presente em qualquer baladinha que se preze

quarta-feira, 18 de março de 2009

O Retorno do verdadeiro Rei

Meus caros e minhas caras, ou talvez fosse melhor dizer, meus súditos e minhas súditas.
Aqui quem vos fala é seu rei, Reggio Tartufo.
Esperam que tenham sentido minha falta, mas que esta, pelo menos, tenha sido útil para fazê-los perceber quão dependentes estavam de minhas sábias palavras. É importante, que vocês tenham se dado conta disso, pois, no presente momento, me encontro demasiado ocupado com outros pequenos serviços. Dentre eles poderia citar: o desenvolvimento de algo parecido com um círculo, porém em três dimensões; o estudo de uma substância extremamente curiosa, denominada flogisto, que permite a algumas coisas serem combustíveis e, també, de vez em quando, estudar as leis que regem nossa sociedade.
(piada mei que repetida, mas prefiro dizer que apenas quis oficializá-la)
Bom, vim aqui mesmo pra dar um alô. Dizer que por aqui tudo tem transcorrido otimamente bem. No próximo final de semana, finalmente me instalarei em meu lar definitivo - um simpaticíssimo ap. no centro de Rib's. Afirmação essa que se configura, em verdade, um convite a todos para fazer-me uma visita. Ap este que será compartilhado por mim com um outro colega calouro proveniente de São Paulo.
Creio serem essas as últimas as informações da hora. Td tem sido parte de um grande aprendizado - falando bem q nem velho.
E gostaria de terminar este sucinto post prestando uma homenagem.
Ao meu querido e amado sócio blogueiro, e mais importante, amigo, gostaria de expressar publicamente a falta que me faz. Obviamente todos os outros fazem igualmente falta, mas este é um espaço de diálogo entre redator e escritor, mas muitas vezes é ainda mais (em virtude da escassez de visitantes) local de conversa entre os dois co-autores desse diário virtual. Por esse motivo, achei cabível o desejo de publicar aqui meus sentimentos. Desejo que ganhou força depois da última noite, na qual sonhei com ngm menos que JPT (ia escrever SM, mas n seria verdade, na realidade). Foi um sonho um tanto quanto estranho. Se bem me lembro, estava em Rib. Preto em um hotel (bastante grande, de largas escadarias, vastos salões e extenso hall), em companhia de uns veteranos. Quando, de repente, um deles me diz: "temos uma surpresa pra você." E a surpresa era nada mais, nada menos, que sua(JPT) ilustre presença nesta cidade interiorana, que é a capital da hospitalidade. E me lembro, com total clareza, que a felicidade tomou conta de mim imensamente na realidade do sonho e mesmo depois de desperto, claro, somada a ela uma sensação de nostalgia e saudade. Tudo isso para pedir: não se afaste não (cantando errado uma música ae que eu gosto) ["e mais e também não se AFASTEM não"]. E quando voltar de novo para São Paulo (que será final de semana que vem - nesse não volto pq estarei efetuando minha mudança) buscarei com todas as forças me encontrar com você(s).
Era isso o que eu tinha para dizer. Espero que a simples retomada de minha manifestação agrade a alguns poucos.
E antes de ir gostaria apenas de "perguntar" se o post terminou de uma forma muito homossexual, não que me importe, pq se importasse não o enviaria, mas vale "perguntar" que é pra deixar aparente preocupação - o que levaria a outrem rechaçar a hipótese de duvidar de minha sexualidade. Ah, não sei se me fiz claro.
That's all folks!
Vlw e flw!

O vosso, Reggio Tartufo.