terça-feira, 29 de julho de 2008

Retorno

E assim, mais uma vez, a Roda começa a girar. Após alguns poucos momentos de ingenuidade, de ilusão da temporária libertação da Roda, as monótonas rotações se fazem sentir outra vez. Só que dessa vez com uma diferença: o que aguarda além do fim dessa rotação é uma incógnita.

Alguns esperam pela libertação, pela tão aguardada liberdade ilimitada; outros pressentem que na verdade o próximo punhado de anos consiste em um processo que apenas levará a uma nova Roda, à qual serão amarrados ainda mais firmemente; mas acima de tudo há um temor no ar: o medo da quebra da rotina, de ser arrancado ao conforto, de ver mudar uma estrutura de vida que se manteve mais ou menos igual (com alterações na conjuntura, como diria uma certa pessoa) nos últimos dez ou mais anos.

Felizes aqueles que conseguirem aproveitar seu tempo mesmo sendo arrastados pela Roda; felizes aqueles que não sucumbirem à pressão social que nos faz acreditar que uma decisão definitiva deve ser tomada ao fim desse ano; felizes aqueles que, apesar de não terem escolha senão ser arrastados – afinal, o que é viver em sociedade senão ser arrastado, ter de aceitar coisas que foram definidas muito antes do próprio nascimento e quando muito ajudar a mudar umas poucas delas – conseguirem, enfim, ser apenas isso: felizes.

Sejam bem vindos de volta às aulas.

E quando se aproximarem do fim, lembrem-se:

As lágrimas de toda despedida são despejadas sobre uma página em branco.

(Sim, fui eu que inventei essa última frase; estou planejando virar escritor de auto-ajuda)


Doravante expresso minha intenção de não mais escrever aqui até que o Tartufo deixe clara suas intenções quanto ao futuro, seja postando algo novo seja admitindo que sucumbiu.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Pronunciamento oficial

Tenho que ser honesto comigo mesmo: as férias não são um período que me estimule a fazer algo produtivo, e o punhado de gatos pingados que checam isso aqui ocasionalmente já terão percebido isso. Por isso, venho por meio deste anunciar oficialmente a suspensão das atividades do DCC até o início das aulas (ou seja, por apenas alguns dias, mas que se dane - estou só confirmando uma verdade velada que não tinha sido dita em aberto até agora).

Devo esclarecer que essa foi uma decisão minha, já que não contatei meu colega sobre ela. Logo, ele está livre para fazer o que quiser; só não contem com alguma intervenção significativa minha nos próximos cinco dias, exatamente como já vem acontecendo.

Grato pela atenção.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

JPsoft apresenta: "Repovoando a Terra - O Jogo"

Nota: A seguinte idéia surgiu de uma conversa metafísica com os ilustríssimos cavalheiros Grande Lucas o Grande (ad infinitum), Shaka e Guide. Todos os direitos reservados.

"Repovoando a Terra" é um jogo do tipo RTS (sigla em inglês para "estratégia em tempo real") - estilo presente, por exemplo, em campeões de vendas do naipe de Warcraft e Age of Empires. Ou seja, você é uma espécie de Deus que observa o mundo do jogo por uma perspectiva aérea e controla seu "império". Porém, a premissa de "Repovoando a Terra" (doravante abreviado para RaT) é bastante diferente da dos jogos de estratégia comuns.

Você inicia cada partida selecionando um "Cenário Catastrófico", que definirá a ambientação do jogo. RaT dispõe de uma variada gama de "Cenários Catastróficos" para tornar cada sessão uma aventura única e eletrizante - exemplos incluem "Naufrágio em uma ilha deserta", "Sobreviventes de uma catástrofe nuclear" e "Perdidos no espaço".

A idéia básica do jogo é bastante simples: o grupo de pessoas controlado por você é o único reduto humano em um raio de milhares (talvez milhões) de quilômetros. Cabe a eles (ou seja, você) reconstruir a civilização do zero.

O jogo propriamente dito começa com uma tela de seleção onde você pode montar seu grupo de sobreviventes. RaT possui milhares de profissões (que vão de "físico nuclear" a "lavrador") para você escolher e montar sua própria estratégia - as variações são infinitas!

Ao escolher seu grupo - cujo número de integrantes é definido por você - é necessário levar em conta certas considerações estratégicas, como adaptação ao ambiente de jogo, balanceamento das profissões e necessidades vitais (um grupo muito grande pode ultrapassar as capacidades alimentícias do meio, por exemplo, e nos primeiros dias ainda não haverá plantações).

Quando o jogo começar, você estará livre para moldar sua micro-sociedade como bem entender. Obviamente, a primeira preocupação deve ser atender as necessidades básicas do grupo, estabelecendo moradias e plantações. Porém, existem muitas outras atividades opcionais. Você pode querer desenvolver tecnologicamente sua sociedade, trazendo de volta certas comodidades do "mundo civilizado"; ou então pode explorar o ambiente, fazer novas descobertas e talvez até mesmo encontrar outros sobreviventes (e como você se relacionará com eles? Será através da diplomacia, do comércio, da dominação ou do conflito? É você que escolhe!).

Lembre-se apenas de que todas as unidades sob seu comando possuem um medidor de moral. Se aquela unidade não se sentir contente com o modo como você está dirigindo o grupo ou se sentir violada quanto aos seus interesses pessoais, o medidor começa a cair; ao ultrapassar um certo ponto, aquela unidade deixará de obedecer suas ordens, talvez até passando a fomentar a discórdia. Se houver muitas unidades descontentes, elas poderão se separar e formar um grupo paralelo; por isso, lembre-se sempre de ficar atento às necessidades de seu grupo.

Corra já para a loja mais próxima e divirta-se com as possibilidades inesgotáveis de "Repovoando a Terra"!