domingo, 1 de junho de 2008

História dos relógios

O estilo deste texto que vou escrever é o tipo de texto que eu imaginei que teríamos aqui neste blog. Porém, o que eu tinha em mente não se concretizou e o motivo é óbvio: muito trabalho.
I
Neste caso específico, a idéia seria contar brevemente a história dos relógios, inserindo no meio ótimas piadas. Entretanto, o texto seria trabalhoso e seu resultado, muito provavelmente, seria um tanto quanto tedioso. Ainda assim, vou tentar produzir algo que se assemelhe a esse ideal, sem ser maçante, mesmo porque não tenho qualquer intenção em ser fiel com a realidade.
m
-------
i
Fiz uma consulta a diversos sítios eletrônicos, dentre os quais encontrei um que tinha um texto produzido por algum parente do Dimas (Pedro Dimas), e a maioria fala que o primeiro relógio foi inventado em 3000 ou 3500 a.C., o relógio solar ou gnomon.
g
Gnomon que nada mais é do que a palavra gnomo em latim. Creio que agora ficou fácil entender como funcionavam esses relógios. Mas como sei que há dentro do vasto público que freqüenta este humilde espaço virtual pessoas mais fraquinhas, vou explicar com todas as letras (quiçá ilustrações).
r
Breve contextualização:
Deus criou o homem. Homem tava sozinho. Deus criou a mulher, a partir de sua costela. Homem brigou com a mulher. Homem foi trabalhar. Mulher foi cozinhar. Homem ia pro bar e voltava tarde pra casa. Mulher ficava ainda mais puta (no sentido de chateada). Homem dizia que se atrasava porque não tinha relógio. Deus criou os gnomos.
a
Bom, assim surgiram os gnomos. Todo e qualquer homem na Terra tinha seu gnomo pessoal, o qual olhava para o sol, via que horas eram e alertava seu dono, de hora em hora, bem como a tele-sena. O primeiro dia foi ótimo, os homens ficaram extremamente contentes em poder saber as horas. Porém, logo na primeira noite a insatisfação foi geral. Deus não havia colocado uma opção que desativasse os gnomos, que ficaram apitando a noite inteira.
ç
No dia seguinte, todos os homens se reuniram para discutir o que fazer. As sugestões foram várias, mas o consenso era um só, se livrar deles. Então todos concordaram que o melhor a fazer seria eleger sete ministros que se reuniriam durante três dias para encontrar a melhor decisão. Posto isso, ficaram os sete pensando e todos os outros se puseram a trabalhar. Pela noite cada um se dirigiu a sua casa para dormir o sono dos justos.
ã
No meio da noite, pipocavam luzes nos mais diversos lugares. Cada homem estava dando um jeito de se livrar do seu gnomo. Nem mesmo os sábios ministros agüentaram. Alguns dos “reloginhos” foram enterrados, outros foram afogados, outros explodidos.
o
Por isso, até hoje dizem que se você tem algum desejo que você quer muito que se realize, o melhor a fazer é ir para uma floresta e enterrar um relógio qualquer como forma de oferenda à natureza, além de proferir a seguinte reza:
J
“Gnomo, gnomão, gnominho.
Peço por favor,
Peço com carinho.
Pro senhor realizar
Esse meu pedido.”
a
É batata, em no máximo 10 dias úteis você vai conseguir o que você desejou.
p
Além disso, foi também nessa época que surgiu a resolução de sistemas por Tolkien, perceba, muitos anos antes da resolução por Baskara. Quando se tem um sistema, uma equação muito difícil basta dizer: “Havia um gnomo”. Com essa frase, você estará invocando um gnomo que solucionará o problema para você.
o
Mas então. Quando Deus viu o insucesso dos gnomos resolveu fazer uma nova tentativa e criou o relógio d’água ou clepsidra, um bichinho, igualmente, lindinho. Ela, diferentemente dos gnomos não apitava de hora em hora, somente informava as horas quando consultada. Ela fornecia a informação por meio de jatos d’água, primeiro as horas e depois os minutos.
n
Todos ficaram bem contentes e por um bom tempo a clepsidra foi o relógio oficial do mundo.
Muitos anos depois vieram ampulhetas.
Muitos mais anos depois vieram os relógios de bolso.
Muitos, muitos, mais anos depois vieram os relógios de pulso.
E agora temos os relógios super precisos que não atrasam nem um segundo em 50 milhões de trilhões de zilhões de anos.
e
Mas tudo isso o que eu disse todo mundo sabe.
s
O que as pessoas não sabem e que eu vou revelar agora é que:
a
“Antigamente os relógios rolavam...”

4 comentários:

Salpicão Mesquinho disse...

Lembre-se apenas de que o correto é "Antigamente os relógios faziam assim" (a fábula prescinde incontestavelmente de um complemento visual)

E acho que talvez seja até bom que o sítio tenha se desviado das suas expectativas. Não seria engraçado fazer as coisas seguindo um modelo...

Anônimo disse...

Acho que alguém aqui não tem moral pra falar q os textos do joão são fumados...

Reggio Tartufo disse...

1) "Talvez seja até bom que o sítio tenha se desviado". Não. Tenho certeza de que foi ótimo o desvio. Foi apenas um comentário de como eu havia imaginado-o.

2) Sim, a fábula necessitaria um complemento gráfico, porém não foi possível. Talvez numa próxima oportunidade eu venho aqui, explicar essa parte da fábula.

3) Talvez. Hehe. - ao comentário do polvo amigo.

ps: qggymyfx

Unknown disse...

apreciei a estoria, tchubão - akele abraço