terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sinopse de "Confissões de um guerreiro maia"

Na nova série de Hunab Ku, Pata de Jaguar (interpretado pelo veterano Pacal Balam, cuja parceria com o diretor se consolidou ao longo das séries “Sacrifício Divino” e “Pirâmides e Serpentes”, esta última premiada com dois Quetzalcoatls de Ouro) é um guerreiro que acaba de voltar para seu vilarejo natal após dois anos no cerco de Tikal. Mas a vida de Pata de Jaguar está longe de ser perfeita – ele rapidamente descobre que sua amada, Kan Boar, tem um caso com seu amigo de infância, Céu Tempestuoso.

Subitamente tomado pela ira, Para de Jaguar invoca o Deus da Guerra, Waxaklahun U-Bah-Chan, a Serpente de 18 Coelhos, e mata Céu Tempestuoso. O sacerdote da vila determina que Pata de Jaguar – seu próprio filho – deve ser exilado para pagar por seu crime, e é com muito pesar que ele é banido do convívio de seus familiares e amigos.

A partir daí, a trama gira em torno das peregrinações de Pata de Jaguar pela península de Yucatán, procurando um modo de se lavar de sua culpa e reencontrar a felicidade. Constantemente mudando sua ocupação – de jogador de pelota a escultor de máscaras de jade a comerciante com as tribos Toltecas – a jornada de Pata de Jaguar comporá “um panorama crítico e atual da sociedade maia, com suas pérolas e mazelas”, conforme alegou o diretor.

Afora estes detalhes iniciais, o enredo da série está sendo guardado a sete chaves. O diretor Hunab Ku, no entanto, já liberou detalhes promissores sobre os locais onde a série será rodada: “Conseguimos autorização para fazer algumas cenas cruciais na capela de Bonampak, e nossa equipe de produção está atualmente trabalhando em uma reprodução em estúdio de Chichen Itza, onde se desenrolarão alguns capítulos que revelarão um pouco mais do passado do protagonista”. Sobre o recorte temporal que a série abrangerá, o diretor afirmou que “a história se passa por volta de 10 Bak’tun da Contagem Longa, pouco antes da queda de Yaxchilán”.

A proposta é ambiciosa; resta aguardar para ver se “Confissões de um guerreiro maia” irá manter o patamar de qualidade que consagrou as obras anteriores de Hunab Ku.



Só para quebrar o hiato de postagens, fica aí um texto antigo que me foi inspirado por um momento de loucura aleatória.


P.S.: Todos os nomes em maia são reais; nada é produto da minha fértil imaginação.

Um comentário:

Reggio Tartufo disse...

Boa.

Talvez amanhã eu passe aqui para fazer uma homenagem, mais do que merceido, já adianto.